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Virtualização de dados: auxílio à democratização dos dados

07/10/2019


Por Márcio Arbex*

Organizações são constituídas de processos e de mudanças em seu ambiente em função da demanda do mercado. Ter o controle de ambas é uma tarefa difícil, pela vasta coleção de dados e a necessidade de métodos eficazes para organizá-los. Assim, o uso da Tecnologia da Informação torna-se essencial para a sobrevivência das empresas pois disponibiliza meios para coleta, armazenamento e tratamento dos dados oriundos de todos os seus processos. Para apoiar a tomada de decisão bem fundamentada e planejada, existem softwares e ferramentas que, aliadas a uma metodologia bem definida, oferecem todo o suporte ao processo decisório. Metodologias como organização, análise, ciência e utilização dos dados dão apoio vital para a sobrevivência das organizações.

A crescente e desleal competitividade, aliada às mais variadas tecnologias, torna a informação um dos bens mais valiosos de qualquer organização. Ter acesso ao dado de forma precisa, rápida e eficiente é um dos grandes diferenciais que podem levar ao sucesso das empresas - não apenas armazenar uma grande quantidade de dados, mas também evoluir na chamada “democratização do dado”. O primeiro passo para que a informação necessária à tomada de decisão deixe de ser subjetiva para se tornar um processo sólido e fundamentado é conceder acesso ao dado de maneira simples, ágil e única.

Considerando a enorme quantidade de dados disponível por meio dos recursos computacionais, recuperá-los de maneira convencional, como por exemplo, através de consultas SQL (Structured Query Language) feitas diretamente nas bases de dados, pode não extrair todas as informações que essa grande massa de dados proporciona. Ademais, quando há bases de dados heterogêneas, onde o processo de ETL (extraction, transformation, and loading) é considerado um recurso comum.

Dentre as novas metodologias de acesso ao dado, destaco a “Virtualização de Dados” – processo dedicado à extração de uma ou mais fontes de dados de forma elaborada e minuciosa, consolidada em camada de dados virtual e homogênea capaz de fornecer acesso através dos mais diversos meios. Importante destacar que a Virtualização de Dados não segue os processos tradicionais do conceito ETL, pois o dado não é carregado ou persistido em outra fonte. Com base neste princípio, processos custosos como replicação, sincronismo e armazenamento dos dados são reduzidos, pois há, de fato, apenas apontamentos virtuais para os dados nas suas respectivas fontes (onde o dado deve realmente existir e permanecer).

O processo de virtualização de dados quebra paradigmas tradicionais desde que o acesso e a disponibilização dos mesmos são considerados heterogêneos e complexos. Considerando os processos de governança e segurança com base em uma arquitetura da informação previamente estabelecida, a virtualização de dados se torna fundamental para as empresas que buscam melhorar a sua gestão de dados e informação.

* Márcio Arbex é Diretor de Pré-Vendas da TIBCO na América Latina

Aviso: A opinião apresentada neste artigo é de responsabilidade de seu autor e não da ABES – Associação Brasileira das Empresas de Software