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Symantec e OEA apresentam relatório sobre cibersegurança na AL

23/06/2014


Prejuízos causados pelo crime virtual chegaram a R$ 18 bilhões no Brasil
 
A Symantec e Organização dos Estados Americanos (OEA) acabam de divulgar o relatório Tendências de Cibersegurança na América Latina e no Caribe’, que descreve o panorama de ameaças na região e oferece recomendações para aumentar a proteção contra os crimes virtuais. A pesquisa é um documento completo sobre segurança cibernética na América Latina e inclui informações da Rede de Inteligência Global de Symantec e OEA, além de dados adicionais da AMERIPOL (em português, Comunidade das Polícias da América) e demais organizações internacionais.
 
Sob a perspectiva das ameaças na Internet, os ataques dirigidos a alvos específicos estão aumentando na América Latina e se tornaram mais sofisticados. “Em 2013, os golpes em redes sociais e a presença de ameaças bancárias se multiplicaram em toda a região. Além disso, os eventos esportivos internacionais, que serão realizados em breve no Brasil, por exemplo, podem ser a oportunidade enxergada pelos cibercriminosos para disseminar crimes online”, diz Cheri McGuire, vice-presidente de Assuntos Governamentais Globais e Políticas de Segurança Cibernética da Symantec. “O principal desafio para os países da região será acelerar o desenvolvimento de políticas nacionais e marcos legais, além de fortalecer as habilidades técnicas para manterem-se um passo à frente deste crescimento dos ataques virtuais”, acrescentou.
 
O relatório aponta que mais de 15% dos ataques dirigidos registrados na América Latina, em 2013, tiveram como alvo organizações entre 501 e mil colaboradores. Também inclui o ranking latino-americano de atividade maliciosa gerado por país, no qual o Brasil aparece em primeiro lugar. Sozinho, o país alcançou a marca de US$ 8 bilhões (mais de R$ 18 bilhões) em prejuízos causados pelo crime virtual.
 
“A proteção contra ameaças à segurança cibernética se tornou uma prioridade para os diferentes governos das Américas. Este estudo é parte de uma ampla gama de atividades que o Programa de Segurança Cibernética da OEA implementou desde a adoção da Estratégia Interamericana Integral de Segurança Cibernética, em 2004”, comenta a Organização dos Estados Americanos em seu comunicado.
 
Para mais informações e obtenção do relatório na íntegra, acesse: go.symantec.com.