A Fiesp recebeu nesta segunda-feira (21) mais de 100 representantes da indústria, do comércio, dos serviços e da agricultura para o lançamento oficial da campanha contra o aumento de impostos “Não Vou Pagar o Pato”. Paulo Skaf, presidente da Fiesp e do Ciesp, explicou durante o evento que a campanha foi criada para conscientizar a sociedade sobre a carga de impostos e evitar novo aumento da carga tributária.
“Estamos mostrando o imposto já está nos preços da geladeira, do smartphone, do material escolar”, afirmou Skaf na entrevista coletiva simultânea ao lançamento da campanha. “Material escolar tem 40% em média de impostos”, lembrou Skaf. Mesmo sem saber, as pessoas pagam impostos. “Naquela geladeira de R$ 1.000 ele colocou R$ 400 de impostos”, exemplificou.
“Não estamos aqui debatendo imposto da indústria, do comércio, de serviços ou de tecnologia, nós estamos, como brasileiros, de forma horizontal debatendo o imposto que está sobre as costas do povo brasileiro, da sociedade brasileira, das empresas, das famílias, que prejudicam tanto a competitividade e o desenvolvimento do Brasil”, disse Skaf. “Não é uma campanha da Fiesp, é uma campanha de todas as entidades que estão aqui”, ressaltou.
“O que nós, entidades do comércio, dos serviços, da agricultura, da indústria, tecnologia, transporte, estamos fazendo é dizendo o seguinte para o governo: corte as suas despesas, acerte as suas contas, faça o ajuste fiscal de maneira que seja saudável para o Brasil”, afirmou Skaf. “E a maneira saudável para o Brasil é o governo eliminar os desserviços, os gastos exagerados”, completou.
Jorge Sukarie, presidente da ABES, compôs a mesa de abertura. "Temos a missão de apoiar e divulgar a campanha. Apesar de ser um dos setores reconhecidos pela sua capacidade de impulsionar a economia, principalmente, de países emergentes, o Setor de Tecnologia da Informação deve sofrer mais um golpe. Nem bem entrou em vigor a reoneração da folha de pagamento e o governo já emitiu uma medida provisória para revogar a Lei do Bem, o que deve trazer de volta a informalidade ao segmento, com diminuição de empregos regulares e arrecadação de outros impostos, principalmente, II, ICMS, IPI, IR e CSLL", alertou o dirigente.
Para saber mais e aderir à campanha "Não vou pagar o pato", acesse:
http://www.naovoupagaropato.com.br/eudigonaoaoaumentodeimpostos/.