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Roche investe em startups com projetos de gestão de dados em saúde no seu Desafio 2018

04/06/2018

 

O objetivo é incentivar iniciativas capazes de trazer benefícios para a área médica a partir de dados de mundo real

Em sintonia com o momento da transformação digital na saúde, a Roche, líder global em biotecnologia e patrocinadora da plataforma de aceleração de startups Innoscience/StartSe, anuncia o Desafio 2018 “Empowering patient data to redefine healthcare”, para startups que tenham abordagens inovadoras em projetos que contemplem a gestão de dados para o setor.

Durante a última década, houve um crescimento significativo na geração de informações provenientes de várias fontes - mobile, wearable, prontuários médicos eletrônicos, testes genômicos, registros realizados por profissionais de saúde e pelos próprios pacientes – que estão cada vez mais conectados entre si. A Roche acredita no potencial de transformação da saúde por meio da criação e utilização de conhecimento gerado pelo acesso a dados em larga escala (em profundidade e abrangência), possibilitando cuidados mais personalizados na área médica.

“A conjugação e o trabalho com dados de várias fontes nos permitem obter uma visão mais completa do cenário da saúde. Essas informações nos ajudarão a entender de que modo podemos promover melhores decisões, seja sobre um tratamento, de gestão ou mesmo em políticas públicas. Queremos investir em startups que tenham essa visão e façam parte desta revolução de big data nos cuidados com o paciente”, comenta Rolf Hoenger, presidente da Roche Farma Brasil.

O projeto vencedor será anunciado entre os meses de outubro e novembro e poderá escolher uma entre três opções de premiação:
 
  • Programa de imersão equity-free de três semanas na Digital Health Accelerator da Roche Diagnóstica, em Munique, na Alemanha, com acesso ao co-workingdeep-dive com business coaching, interações com a Roche, startups, executivos e investidores locais; 
  • Subsídio de serviços de consultoria para auxiliar a startup na definição do seu modelo de negócio, estratégia de crescimento ou estruturação interna;
  • Missão Vale do Silício (organizada pela StartSe), com programação de uma semana, que inclui visitas, palestras e eventos com empreendedores, investidores, profissionais e professores orientados à inovação de diversas indústrias para motivar a atitude criativa e transformadora.
As inscrições estão abertas e poderão ser realizadas até o dia 18 de junho, pelo site www.desafioroche.com.br.

Para concorrerem, os projetos precisam se enquadrar nas categorias abaixo e serem replicáveis em mercados fora do Brasil.

Categorias do desafio Empowering patient data to redefine healthcare”:

#ObterDados: soluções de aquisição de dados que capturam eficientemente as interações do paciente ao longo da sua jornada (desde monitoramento a dados de diagnóstico, tratamento, resposta a tratamento e fase de pós-tratamento):
  • Plataformas e novos prontuários médicos eletrônicos que capturem grandes volumes de dados de mundo real, clínicos e genômicos de várias fontes públicas e privadas;
  • Sistemas focados no registro longitudinal das interações do paciente com diferentes unidades do sistema de saúde;
  • Sensores wearable e dispositivos não convencionais para monitoramento de biomarcadores (incluindo soluções digitais para monitorar sinais vitais e atividades diárias) e registro da adesão do paciente ao medicamento;
  • Softwares para diagnóstico remoto automatizado;
  • Outras soluções que empoderem o paciente para coletar os seus próprios dados de saúde;
  • Biomarcadores/ensaios para doenças com alta incidência na América Latina.
#TratarPreverComDados: soluções capazes de transformar dados de saúde em conhecimento que permita acelerar pesquisas, melhorar os cuidados do paciente e gerir doenças de forma mais eficiente, reforçando o nosso compromisso com os pagadores:
  • Ferramentas para extração, standardização, curadoria e/ou integração de dados de saúde, estruturados ou não, preferencialmente, provenientes de diferentes fontes (por exemplo, prontuários médicos e mídia social);
  • Técnicas de subagrupamento e ferramentas para pré-análise de data lakes;
  • Interfaces inovadoras e simples para interação e compartilhamento de dados de saúde;
  • Modelos computacionais para identificar assinaturas, padrões ou correlações relevantes do ponto de vista médico (relativo ao paciente e à população) e/ou prever a predisposição de pacientes para determinadas doenças;
  • Ferramentas sensíveis para prever surtos de doenças e emitir alertas antecipados;
  • Dispositivos que conectem pacientes e seus dados de saúde a especialistas em qualquer região;
  • Soluções para quantificar automaticamente custos de gestão da saúde e para identificar e trabalhar em ineficiências/desigualdades em acesso à saúde;
  • Soluções de triagem para o pronto atendimento, baseadas em dados em tempo real para prever fatores de risco e direcionar os pacientes para os melhores cuidados/opções de tratamento.