O encontro ocorre amanhã, dia 19 de agosto, em Brasília. Na ocasião, a entidade apresentará os resultados do Estudo sobre o Mercado Brasileiro de Software e Serviços que posicionou a Indústria Brasileira de TI em 7º lugar no ranking mundial, com um investimento de US$ 60 bilhões, em 2014
Amanhã, quarta-feira, dia 19 de agosto, a ABES (Associação Brasileira das Empresas de Software) se reuni com deputados da Frente Parlamentar de Ciência, Tecnologia, Pesquisa e Inovação em um café da manhã onde será discutido o mercado de Software e as tendências políticas do setor de Tecnologia da Informação. Na ocasião, a associação apresentará os resultados de seu tradicional estudo sobre o Mercado Brasileiro de Software e Serviços, realizado com a consultoria IDC.
De acordo com Jorge Sukarie, presidente da ABES, o objetivo desse encontro é posicionar os deputados sobre os números atuais do setor de TI, grande influenciador da economia brasileira e que, de acordo com o estudo, está posicionado em 7º lugar
no ranking mundial, com um investimento de US$ 60 bilhões, em 2014. Se considerado somente o setor de Software e Serviços de TI, sem exportações, o montante somou US$ 25,2 bilhões no ano passado.
Desoneração da Folha de Pagamento
Um dos setores que afetam o setor de TIC (Tecnologia da Informação e Comunicação), a revisão da desoneração da folha de pagamento deve ser um dos assuntos que serão abordados durante esse encontro. A matéria, discutida desde o começo do ano, atingiu diversos setores produtivos, principalmente, o de Tecnologia da Informação e Comunicação que recolhiam 2% do faturamento para a contribuição da previdência dos colaboradores e passarão a pagar 4,5% da receita.
Essa revisão ainda aguarda análise do Senado, que avalia uma proposta republicana em que todos os setores teriam um aumento de 50% em suas alíquotas de contribuição previdenciária e, sendo assim, o setor de TI passaria dos atuais 2% sobre o faturamento para 3%.
Brasil: 7° maior mercado de TI no mundo e 1º na América Latina
O estudo aponta que o Brasil está posicionado em 1º lugar no ranking de investimentos no setor de TI na América Latina, com 46% desse mercado que, em 2014, somou US$ 128 bilhões. Ao considerar isoladamente o mercado de software, o faturamento atingiu no ano passado a marca de US$ 11,2 bilhões, sem exportações. Já o de Serviços registrou valor na ordem de US$ 14 bilhões no mesmo período.
De acordo com a pesquisa, o Mercado Brasileiro de Software e Serviços é liderado por micro e pequenos negócios. Das empresas dedicadas ao desenvolvimento e produção de software, quase 95% são micro e pequenas empresas e os empreendimentos de médio e grande porte têm representação de aproximadamente 5%.
O estudo também trouxe a distribuição de gastos de TI no país. O Sudeste foi a região com maior participação total nos investimentos em hardware, software e serviços, com 60,67%. O Centro-oeste registrou 10,9% de participação; Nordeste 10,1% e o Sul 14,53%. Já o Norte do país foi o que menos investiu no setor, com um percentual de 3,7%.
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Participação por segmento
O setor de aplicativos foi o mais participativo em 2014, com 44% total. Os negócios voltados para ambiente de desenvolvimento foram responsáveis por 31,3%. Já infraestrutura e segurança, e o segmento de software para exportação registraram 22,7% e 1,9% de participação, respectivamente.
Em relação às verticais de negócios, o estudou apontou o segmento de Finanças com 24,1% de participação; Serviços e Telecom com 26,1%; Indústria com 22,5% (um crescimento de 18,1% em relação ao ano anterior); Comércio, 10,6%; Governo 5,1%; Óleo e Gás, 4,3% e Agroindústria, 2,1%.
Segundo o estudo, o mercado de TI no Brasil, incluindo hardware, software e serviços, cresceu 6,7%. Em 2014, foram dispendidos, mundialmente, US$ 2,09 trilhões em TI. No
ranking mundial, o Brasil se manteve na 7ª posição, com investimentos na ordem de US$ 60 bilhões, 3% do mercado mundial. Os Estados Unidos manteve a liderança com 679 bilhões de dólares. Já a China superou o Japão com 201 bilhões de dólares e se posiciona em 2º lugar no
ranking.
A pesquisa aponta que o número de computadores instalados no Brasil chegou a praticamente 70 milhões, em 2014. O mercado Brasileiro de TI também contava com 120 milhões de usuários de Internet no ano passado.
De acordo com as previsões citadas no estudo, a receita total com serviços de Telecom, que incluem soluções móveis e custos de profissionais para redes corporativas, alcançará US$ 104 bilhões, em 2015. O uso de ferramentas móveis chegará a 1/3 dos funcionários de empresas médias e grandes.
Já as vendas de
tablets,
smartphones e computadores somados representarão 45% dos investimentos em TI no Brasil, em 2015. O estudo ainda prevê uma ampliação do mercado de segurança devido ao avanço do c
loud computing, chegando a US$ 117 milhões no Brasil, neste ano. Infraestrutura e serviços para nuvem terão crescimento superior a 50% do mercado de
Cloud pública no Brasil, em 2015.
Nas tendências apontadas, a IOT ou Internet das Coisas ganha visibilidade com a previsão de mais de 130 milhões de produtos conectados no Brasil e, aproximadamente, metade da América Latina. Outro ponto citado está relacionado ao desenvolvimento voltado à 3ª plataforma: a
pplication development e d
eploymen” seguirão acelerados, em 2015, chegando a US$ 1.344 milhões. Já
business intelligence e a
nalytics devem atingir US$ 788 milhões, em 2015.
Sobre a ABES
A ABES, Associação Brasileira das Empresas de Software, é a mais representativa entidade do setor com cerca de 1.600 empresas associadas ou conveniadas, distribuídas em 23 estados brasileiros, mais o Distrito Federal, responsáveis pela geração de mais de 120 mil empregos diretos e um faturamento anual da ordem de US$ 20 bilhões por ano.
As empresas associadas à ABES representam 85% do faturamento do segmento de desenvolvimento e comercialização de software no Brasil e 33% do faturamento total do setor de TI, equivalente em 2014 a US$ 60 bilhões de vendas de software, serviços de TI e hardware.
Desde sua fundação, em 9 de setembro de 1986, a entidade exerce a missão de representação setorial nas áreas legislativa e tributária, na proposição e orientação de políticas voltadas ao fortalecimento da cadeia de valor da Indústria Brasileira de Software e Serviços – IBSS, na defesa da propriedade intelectual e combate a pirataria de softwares nacionais ou internacionais e no apoio as iniciativas de fomento à pesquisa, desenvolvimento, inovação e ao desenvolvimento do software nacional. Acesse o Portal ABES -
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