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Plano Nacional de Internet das Coisas vai priorizar formação de mão de obra

22/11/2016


Segundo o diretor do MCTIC, José Gontijo, é preciso preparar o trabalhador para as mudanças provocadas pelas plataformas digitais. "Estamos trabalhando para garantir um ecossistema favorável ao desenvolvimento e à implantação de soluções de IoT no Brasil". Gontijo participou nesta terça-feira (22) do 60º Painel Telebrasil.
 
A formação de mão de obra especializada é uma das prioridades do Plano Nacional de Internet das Coisas (IoT), que o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações está preparando. A afirmação foi feita pelo diretor do Departamento de Ciência, Tecnologia e Inovação Digital, José Gontijo, durante o 60º Painel Telebrasil, em Brasília (DF). "É preciso mudar o perfil do trabalhador brasileiro, para que ele esteja preparado para as mudanças que vêm por aí", disse Gontijo.
 
Segundo ele, a construção do plano envolve um amplo debate com todos os atores, além de uma convergência com outros países. "Estamos trabalhando para garantir um ecossistema favorável ao desenvolvimento e à implantação de soluções de IoT no Brasil."
 
Outra discussão relevante para a elaboração do Plano Nacional de IoT, de acordo com Gontijo, é a definição clara do papel do Estado em cada etapa do processo. "Precisamos saber onde o Estado precisa atuar e onde ele não deve atuar, porque o mercado é autossuficiente em muitos aspectos", explicou.
 
Gontijo também defendeu a participação efetiva de centros de excelência, que "batam na porta" de produtores de diversas áreas para vender soluções tecnológicas. "É importante induzir a adoção dessas inovações, não basta elas estarem disponíveis", enfatizou.
 
De acordo com o diretor de Ciência, Tecnologia e Inovação Digital, as novas plataformas digitais terão grande demanda dos mais variados setores, "inclusive daqueles que ainda não sabem disso". A ideia, acrescentou, que o plano seja um documento aberto, em constante revisão. "Qualquer política pública engessada está fadada ao fracasso – até porque o mercado não é engessado", concluiu.