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O que o Brasil ainda precisa aprender em cibersegurança e gestão de riscos?
21/05/2020
O webinar “Novos Tempos: Uma abordagem tecnológica em cibersegurança, gestão de riscos e proteção de dados”, que a ABES realizou no dia 19/05, contou com um time de renomados palestrantes, que falaram sobre as soluções avançadas de segurança cibernética, proteção de dados, como gerenciar os riscos, criptografia, a sofisticação dos ataques cibernéticos, entre outros temas.
Este evento faz parte do compromisso da ABES com o seu propósito de construir um Brasil Mais Saudável, Mais Digital e Menos Desigual, no qual a tecnologia da informação desempenha um papel fundamental para a democratização do conhecimento e a criação de novas oportunidades para todos os cidadãos atingidos pela pandemia da Covid-19 (coronavírus).
A moderação do webinar foi conduzida por Nycholas Szucko, diretor de Cybersecurity na Microsoft para América Latina, que agradeceu o convite e lembro o desafio dos profissionais da área de manterem as informações e empresas protegidas.
Dalmo Veras Neto, cientista da computação, presidente do capítulo OWASP Florianópolis e fundador da 313X Cybersecurity, comentou que atua na modelagem de grandes ataques, para junto com clientes avaliarem os pontos fracos dos sistemas existentes nas organizações. “Acredito que é muito importante na segurança da informação a orientação das pessoas. É preciso focar nas pessoas e traduzir a cibersegurança de forma mais palpável”, ressaltou.
Outro convidado do webinar foi Domingo Montanaro, perito em TI e especialista em mitigação de risco cibernético e cofundador das empresas Ventura ERM e Ventura Academy. “Estou há quase duas décadas sendo mobilizado depois que os ataques ocorreram, pois a perícia entra quando o impacto se materializa. É possível mitigar riscos pela prevenção e também pela reação, que envolve ações como pronta resposta, perícia, auditoria e acompanhamento”, explicou. Em sua avaliação, hoje em dia, cresceu a preocupação com o risco cibernético e é preciso continuar investindo na educação das equipes.
Klauss Kiesling, Diretor de Cyberseguranca, Proteção de Dados e Gestão de Risco da Leadcomm, avalia que o mercado começou a dar mais atenção para esta área em função da Lei Geral de Proteção de Dados. “Acontecem grande vazamentos de dados nas empresas, porque elas, até então, não se preocuparam em proteger suas bases de dados, seja do ponto de vista tecnológico ou de contar com um grupo de gestão de crise”, ponderou.
Dr. Roberto Gallo, Conselheiro da ABES, Presidente da ABIMDE e Diretor Geral da Kryptus Segurança da Informação, disse que as organizações no Brasil, fora as do setor bancário, ainda não sabem o valor dos dados que perdem, sejam daqueles de privacidade ou os segredos concorrenciais. “Ainda estamos em um estágio no Brasil no qual o empresário não sabe claramente quais são os objetivos na área de segurança da informação a fim de definir as tecnologias mais adequadas ao negócio. A criptografia, por exemplo, ainda é usada de forma inadequada. É preciso aprender a usar direito”, ponderou.
Assista aqui ao webinar na íntegra.
O webinar “Novos Tempos: Uma abordagem tecnológica em cibersegurança, gestão de riscos e proteção de dados”, que a ABES realizou no dia 19/05, contou com um time de renomados palestrantes, que falaram sobre as soluções avançadas de segurança cibernética, proteção de dados, como gerenciar os riscos, criptografia, a sofisticação dos ataques cibernéticos, entre outros temas.
Este evento faz parte do compromisso da ABES com o seu propósito de construir um Brasil Mais Saudável, Mais Digital e Menos Desigual, no qual a tecnologia da informação desempenha um papel fundamental para a democratização do conhecimento e a criação de novas oportunidades para todos os cidadãos atingidos pela pandemia da Covid-19 (coronavírus).
A moderação do webinar foi conduzida por Nycholas Szucko, diretor de Cybersecurity na Microsoft para América Latina, que agradeceu o convite e lembro o desafio dos profissionais da área de manterem as informações e empresas protegidas.
Dalmo Veras Neto, cientista da computação, presidente do capítulo OWASP Florianópolis e fundador da 313X Cybersecurity, comentou que atua na modelagem de grandes ataques, para junto com clientes avaliarem os pontos fracos dos sistemas existentes nas organizações. “Acredito que é muito importante na segurança da informação a orientação das pessoas. É preciso focar nas pessoas e traduzir a cibersegurança de forma mais palpável”, ressaltou.
Outro convidado do webinar foi Domingo Montanaro, perito em TI e especialista em mitigação de risco cibernético e cofundador das empresas Ventura ERM e Ventura Academy. “Estou há quase duas décadas sendo mobilizado depois que os ataques ocorreram, pois a perícia entra quando o impacto se materializa. É possível mitigar riscos pela prevenção e também pela reação, que envolve ações como pronta resposta, perícia, auditoria e acompanhamento”, explicou. Em sua avaliação, hoje em dia, cresceu a preocupação com o risco cibernético e é preciso continuar investindo na educação das equipes.
Klauss Kiesling, Diretor de Cyberseguranca, Proteção de Dados e Gestão de Risco da Leadcomm, avalia que o mercado começou a dar mais atenção para esta área em função da Lei Geral de Proteção de Dados. “Acontecem grande vazamentos de dados nas empresas, porque elas, até então, não se preocuparam em proteger suas bases de dados, seja do ponto de vista tecnológico ou de contar com um grupo de gestão de crise”, ponderou.
Dr. Roberto Gallo, Conselheiro da ABES, Presidente da ABIMDE e Diretor Geral da Kryptus Segurança da Informação, disse que as organizações no Brasil, fora as do setor bancário, ainda não sabem o valor dos dados que perdem, sejam daqueles de privacidade ou os segredos concorrenciais. “Ainda estamos em um estágio no Brasil no qual o empresário não sabe claramente quais são os objetivos na área de segurança da informação a fim de definir as tecnologias mais adequadas ao negócio. A criptografia, por exemplo, ainda é usada de forma inadequada. É preciso aprender a usar direito”, ponderou.
Assista aqui ao webinar na íntegra.