07/04/2016
O Ministério das Cidades criará um Grupo de Trabalho, coordenado pela Secretaria Nacional de Acessibilidade e Programas Urbanos (SNAPU), para consolidar o tema de cidades inteligentes nas políticas públicas do órgão. A informação foi prestada pela diretora do departamento de Políticas de Acessibilidade e Planejamento Urbano, Ana Paula Bruno, ao apresentar as ações do Ministério no Smart City Business Congress & Expo, que reuniu em Curitiba (PR), representantes de diversos países, CEOs de grandes e pequenas empresas de tecnologia, gestores públicos, empreendedores e especialista em soluções inovadoras para melhorar a qualidade de vida nas cidades. O evento teve apoio institucional da ABES.
"A proposta é incorporar a abordagem de cidades inteligentes nas políticas públicas já desenvolvidas pelo Ministério das Cidades, de forma a torná-las mais eficientes e contribuir para a solução de problemas históricos das nossas cidades”, explicou.
Dos debates sobre o tema, resultou o desafio de encontrar os parceiros, conectá-los em rede, e potencializar suas vocações já que é muito importante explorar as qualidades dos APLs de tecnologia da informação e comunicação. Segundo a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), órgão ligado ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, no Brasil já existem 31 APLs de tecnologia da informação.
A sociedade tem exigido dos governantes, mais qualidade de vida e transparência na administração pública. Para cumprir essa demanda, o uso da tecnologia é fundamental, por estabelecer uma interação direta e dinâmica com a população, além de proporcionar transparência em tempo real para as ações dos governantes. Este debate pretende apontar algumas das inúmeras oportunidades de negócios no mercado das "smart cities", atual e futuro, cujo impacto pode superar U$ 1 trilhão no mundo.
Nos três dias do Smart City Business Congress & Expo aconteceram debates sobre mobilidade urbana, tecnologia, transporte e iluminação pública. Além de discussões acerca da legislação para uso do solo e parcerias público-privadas (PPPs) até dispositivos de vigilância e sistemas autônomos. Mais de 150 palestrantes debateram o futuro das cidades a partir do uso de tecnologia com cases de soluções para problemas estruturais das cidades.