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Microsoft dá início à campanha Por Uma Internet Melhor

02/03/2017


Empresa também lançou o Índice de Cidadania Digital
 
A Microsoft lançou a campanha virtual: “Por uma Internet Melhor”, que busca incentivar as pessoas a abraçar a cidadania digital e tratar cada indivíduo online com respeito e dignidade. A campanha dissemina princípios simples, mas uma nova pesquisa da Microsoft, o Índice de Cidadania Digital, mostra que o comportamento inapropriado no ambiente online está gerando preocupação sobre o tom das interações e também sobre o crescimento dos riscos no futuro, reforçando a necessidade de pessoas e empresas atuarem em prol de uma internet melhor.
 
Formulada com base nesta pesquisa, a campanha busca disseminar alguns comportamentos que podem fazer da internet um lugar mais seguro e diverso para todos e usa as hashtags #CidadaniaDigital e #InternetMelhor.
 
Os princípios da campanha são:
 
1- Trate os outros como gostaria de ser tratado
Aja com empatia, compaixão e gentileza em cada interação e trate todos com dignidade e respeito.
 
2- Respeite as diferenças
Compreenda diferentes perspectivas e evite ofensas e ataques pessoais.
 
3- Pense antes de responder
Não publique ou envie nada que possa ofender outra pessoa, prejudicar reputações ou ameaçar a segurança de outros.
 
4- Proteja você e os outros
Apoie as vítimas de abusos online, informando sobre atividades que ameacem a segurança de qualquer um e preservando evidências de comportamento inapropriado ou inseguro.
 
“Podemos erradicar a maioria da crueldade, bullying e humilhação que ocorre online se cada observador resolver se manifestar”, afirma Sean Kosofsky, diretor-executivo da Tyler Clementi Foundation. “Podemos interromper o assédio, reportá-lo e chegar às pessoas afetadas”.
 
O Índice de Cidadania Digital
 
O Índice da Microsoft baseia-se em uma pesquisa que examinou as atitudes e percepções das pessoas sobre comportamentos e interações on-line e foi realizada em junho de 2016 com adolescentes (idades 13-17) e adultos (idades 18-74) em 14 países - da América Latina participaram Brasil, Chile e México. Foram feitas perguntas como "quais riscos on-line você e pessoas próximas a você têm experimentado, quando e com que frequência os riscos ocorreram e quais as consequências e ações foram tomadas?" - e mediu a exposição dos participantes a 17 riscos on-line em quatro áreas: comportamental, reputacional, sexual e pessoal / intrusivo.
 
O Índice de Cidadania Digital da Microsoft revela que as pessoas tiveram contato com uma média de 2,2 riscos de segurança on-line entre os 17 incluídos na pesquisa. Os 5 principais riscos detectados foram: 1) contato indesejado, 2) ser tratado de forma maldosa, 3) “Trolagem”, 4) receber mensagens sexuais indesejadas, e 5) assédio on-line.
 
Veja os principais dados da pesquisa realizada no Brasil e também os achados a nível global:
 
• 71% dos brasileiros disseram terem sido expostos pelo menos a um risco online no passado
 
• A maioria dos 17 riscos online elencados mundialmente estava acima da média internacional no Brasil
 
• Trolling (23%) e Assédio on-line (22%) foram os principais riscos comportamentais, sendo ambos ligeiramente superiores à média internacional
 
• 67% dos brasileiros relataram uma consequência após terem sido expostos a um risco online
 
• Os riscos virtuais que geram maior preocupação nos brasileiros são: Doxxing (forma de chantagem ou de destruir a reputação de pessoas online), 59%, Dano à reputação pessoal (54%) e Discriminação (53%)
 
• 50% dos entrevistados globais relataram estar "extremamente ou muito" preocupados com a vida online em geral
 
• Os entrevistados classificaram como as principais consequências das interações negativas on-line no mundo real a "perda de confiança em outras pessoas online e offline, aumento do estresse e privação do sono"
 
• 62% afirmaram que não sabem ou estão inseguros sobre como obter ajuda caso se deparem com um risco online
 
Países que registraram os menores índices e, portanto, os mais altos níveis de civilidade digital) foram Reino Unido (45), Austrália (51) e Estados Unidos (55). Na outra ponta, com os piores resultados,  estão África do Sul (78), México (76) e Rússia (74). O novo índice baseia-se no Índice de Segurança em Computação Microsoft, divulgado de 2010 a 2013, principalmente no componente comportamental do índice.