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Mercado de software no Brasil superou 26% em 2012

Mercado de software no Brasil superou 26% em 201209/07/2013

O Mercado de Software e Serviços Brasileiro superou as expectativas de crescimento de 20% apontada pela ABES no ano passado para 2012. Neste mês, a entidade divulgará sua tradicional pesquisa anual sobre a Indústria Brasileira de Software e Serviços, realizada em parceria com o IDC. O levantamento aponta que o mercado de software e serviços nacional atingiu a marca de US$ 24,934 bilhões em 2012, o que representa um crescimento de 26,7% em relação ao ano de 2011.
 
A indústria brasileira de softwares e serviços de TI passou da 10ª para a 7ª posição no ranking internacional. Hoje, o mercado brasileiro de TI, que engloba softwares, serviços e hardwares, já representa 49% do que movimenta toda América Latina, com U$ 60,2 bilhões.
 
De acordo com as tendências apontadas pela pesquisa, a partir de 2013, 90% do mercado de TI será direcionado para tecnologias Mobile, Social Business, Big Data e Cloud Services. Em 2012, estes segmentos representaram apenas 22% dos investimentos em TI. Além disso, 80% dos esforços de competitividade serão focados no fomento as ofertas e capacitação das soluções para essas tecnologias.
Para a ABES, apesar de nos últimos anos o mercado estar aquecido, o setor de TI continua frágil,  predominantemente formado por micros e pequenas  empresas e incentivado  pelo   crescimento da presença de capital internacional nas poucas grandes  companhias do setor.
 
De acordo dados divulgados pelo IDC, em março deste ano, existe atualmente no Brasil uma carência de cerca de 40 mil profissionais de tecnologia. Até 2015, esse número deve crescer para 117 mil vagas abertas sem que os empregadores encontrem profissionais qualificados para atendê-las.
 
“A Indústria Brasileira de Software e Serviços é uma poderosa ferramenta de fomento econômico e geração de riqueza, mas ainda precisa do apoio do governo com iniciativas que garantam segurança jurídica, novas linhas de fomento para inovação e propriedade intelectual e a formação de técnicos especializados”, afirma Jorge Sukarie, presidente da ABES.