02/04/2014

Jamile Marques participou compartilhando a visão nacional da ABES

 
A diretora de inovação da ABES, Jamile Sabatini Marques, participou no dia 26 de março, na sede da Firjan, no Rio de Janeiro, de uma mesa redonda com as principais instituições que apoiam o setor de TIC. O objetivo do evento foi discutir as atuais ações a fim de identificar lacunas de atuação e oportunidades de parceria que sejam sinérgicas à missão do sistema Firjan.
 
De acordo com Jamile, a ideia era conhecer a atuação de cada um dos parceiros, como enxergam a Firjan nos processos de inovação e como ela poderá favorecer o desenvolvimento do setor tecnológico. “Foi importante contribuir com a visão nacional da ABES, favorecendo instituições e empresas que pretendem atuar com inovação e fomento, integrando a indústria com TIC”, avalia.
 
A iniciativa da Firjan integra o projeto Indústria Criativa, que tem como objetivo fazer com que a indústria clássica perceba a inteligência criativa como um ativo gerador de competitividade para as empresas e que elas se apropriem deste ativo. “No Mapa do Desenvolvimento, os empresários do estado do Rio de Janeiro apontaram como ação estratégica para 2006-2015 o desenvolvimento de uma indústria onde os produtos mais valiosos sejam ideias e significados gerados pela imaginação, com forte conteúdo criativo.
 

A Indústria Criativa foi identificada como uma das que mais crescem no mundo e a inteligência criativa é uma força transformadora”, explica Ana Hofmann, assessora da superintendência do Sistema Firjan e responsável pelo desenvolvimento do setor de TIC no estado do Rio de Janeiro.
 
Ana destaca que o Sistema Firjan reconhece no setor de TIC uma alavanca para o desenvolvimento de todos os setores da indústria, o que justifica a criação de um plano de apoio ao desenvolvimento para o setor, no qual se pretende determinar ações que sejam complementares às já desenvolvidas por instituições que já atuam com tecnologia. “As instituições convidadas nos ofereceram suas visões sobre as oportunidades de parceria e de trabalho. São dados e contribuições que consideramos insumos preciosos para a construção do plano em que estamos trabalhando”.
 
“Ficou claro durante o encontro que há uma enorme necessidade de estruturação de ações em apoio à integração de centros de inovação e pesquisa ao mercado fornecedor de soluções em TIC, assim como um gap na formação de mão de obra”, afirma Ana, que também cita a necessidade de parceria para a defesa de interesses do setor com relação à agenda legislativa e também na relação do mercado consumidor e fornecedor de TIC no estado.
 
“Como próximos passos relacionados os projeto teremos uma reunião com empresários de TIC no dia 16 de abril e todos estes dados coletados servirão como inputs para a definição de novos produtos e serviços a serem oferecidos pelo Sistema Firjan ao setor de TIC no estado do Rio de Janeiro”, finaliza.