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Ernesto Diaz destaca tecnologias que estão revolucionando os negócios
10/01/2014
Entrevista com o diretor da CSC aponta mudanças na gestão das empresas
A CSC, Computer Sciences Corporation, que oferece serviços e soluções de TI de nova geração, realizou no Grand Hyatt, em São Paulo, o CSC Fórum 2013 – Inovação com Velocidade. O evento, que questionou se a TI das corporações estão prontas para atender ao negócio com agilidade e eficiência, apresentou um debate com visão realista e experiências inovadoras de empresas que consomem tecnologia ao redor do mundo.
O evento contou com especialistas de mercado do Gartner, CSC, EMC, ISACA-RJ e Capítulo de Cloud Brasil. Na ocasião, o Gartner compilou sua lista anual das 10 maiores tendências tecnológicas estratégicas em 2013 que têm o potencial de afetar indivíduos, empresas e organizações de TI (veja aqui). Ernesto Diaz, Diretor da CSC representante do Escritório de Tecnologia e Inovação na Região da América Latina, em entrevista exclusiva ao Portal ABES, explica como as novas tecnologias estão transformando as empresas em todo o mundo.
Fale sobre a relação CSC e suas soluções com as 10 tendências do Gartner apontadas no evento?
A CSC, como empresa líder em tecnologia de nova geração criou diversas linhas de serviços para o mercado corporativo como, por exemplo, Cloud Computing, Cyber Security e Big Data. De acordo com o Gartner, o Big Data deve responder por US$3,4 bilhões dos gastos com TI em 2013, triplicando até 2018. O uso massivo das informações contidas nos sistemas das empresas, em conjunto com informações instantâneas da Internet e de milhões de sensores que medem nossas atividades diariamente, estão revolucionando negócios e transformando empresas em todo o mundo.
O consumo crescente de novas tecnologias e a diversidade de dispositivos móveis, combinados com a computação em nuvem, constituem o ponto de partida de uma nova era. Cloud, Big Data & Analytics, Mobilidade e Cyber Security estão revolucionando o modelo de consumo e a forma das empresas se relacionarem.
Este novo modelo de serviços baseados no consumo com agilidade e flexibilidade deve ser seriamente avaliado, levando em consideração a governança, segurança e continuidade dos negócios no médio e longo prazo.
- Quais os maiores desafios de TI neste momento?
Converter e integrar as novas tecnologias de acordo com as demandas do negócio, garantindo os padrões necessários para que os processos de inovação sejam executados como parte da cultura da empresa, sendo estes mais ágeis e colaborativos, permitindo a transformação da empresa frente a um novo modelo de entrega de serviços de TI.
- Como a inovação pode fazer da TI uma área mais ágil e que resulte em menos custo para as corporações?
Existe um paradoxo referente à inovação: criar com ordem. Adicionalmente, enquanto o mercado utiliza a inovação como hype, os requisitos para o sucesso da organização de TI continuam sendo básicos: disponibilização de software, funcionalidades, adoção do usuário, otimização de TCO, entre outros.
As organizações de TI nas empresas devem prestar muita atenção em três aspectos fundamentais:
1. Desenvolver um modelo de entrega do tipo “all-as a service” conduzido pela disponibilização de aplicações para as áreas de negócio, estabelecendo um novo benchmark dentro da organização e evoluindo na cultura de como o usuário consome serviços de TI, da mesma forma que se consome material de escritório (conforme as suas necessidades).
2. Abordagem da execução: hoje as tecnologias permitem adoção de uma cultura do tipo fail-fast, que foca na execução e entrega de ativos de TI de forma rápida e até agressiva, sempre lembrando que o time to market é externo e não é um SLA dos processos das organizações.
3. Abraçar a consumerização: como um fenômeno que os próprios funcionários estão trazendo de fora para dentro (da empresa), é fato que se deve aceitar que atualmente os funcionários/usuários possuem mais tecnologia em casa do que na empresa, e querem utilizá-la no seu dia a dia, porém mecanismos apropriados de adoção e governança devem ser estabelecidos.
- Qual deve ser o papel do CIO frente às novas tecnologias e tendências de mercado apontadas no evento e quais são?
Pela primeira vez, as áreas de negócio possuem uma “segunda” opção para adquirir serviços de TI, principalmente, na modalidade de software como serviço, criando um by-pass sem precedentes na área de TI. Outro movimento interessante é BYOD, que tem permitido trazer tecnologia de casa para dentro da empresa. Diante deste cenário, o CIO tem um papel de guia, criador de diretriz e governança, visando canalizar de forma consistente e segura a adoção de tecnologia. Em contrapartida, outras tendências tecnológicas, como a Internet das coisas, Big and Fast Data, precisam de um grande suporte da TI para orientar apropriadamente as áreas de negócio, e assim explorar estas tecnologias, isoladas ou integradas, para o desenvolvimento de casos de uso ou funcionalidades com retorno e benefícios tangíveis.
Entrevista com o diretor da CSC aponta mudanças na gestão das empresas
A CSC, Computer Sciences Corporation, que oferece serviços e soluções de TI de nova geração, realizou no Grand Hyatt, em São Paulo, o CSC Fórum 2013 – Inovação com Velocidade. O evento, que questionou se a TI das corporações estão prontas para atender ao negócio com agilidade e eficiência, apresentou um debate com visão realista e experiências inovadoras de empresas que consomem tecnologia ao redor do mundo.
O evento contou com especialistas de mercado do Gartner, CSC, EMC, ISACA-RJ e Capítulo de Cloud Brasil. Na ocasião, o Gartner compilou sua lista anual das 10 maiores tendências tecnológicas estratégicas em 2013 que têm o potencial de afetar indivíduos, empresas e organizações de TI (veja aqui). Ernesto Diaz, Diretor da CSC representante do Escritório de Tecnologia e Inovação na Região da América Latina, em entrevista exclusiva ao Portal ABES, explica como as novas tecnologias estão transformando as empresas em todo o mundo.
Fale sobre a relação CSC e suas soluções com as 10 tendências do Gartner apontadas no evento?
A CSC, como empresa líder em tecnologia de nova geração criou diversas linhas de serviços para o mercado corporativo como, por exemplo, Cloud Computing, Cyber Security e Big Data. De acordo com o Gartner, o Big Data deve responder por US$3,4 bilhões dos gastos com TI em 2013, triplicando até 2018. O uso massivo das informações contidas nos sistemas das empresas, em conjunto com informações instantâneas da Internet e de milhões de sensores que medem nossas atividades diariamente, estão revolucionando negócios e transformando empresas em todo o mundo.
O consumo crescente de novas tecnologias e a diversidade de dispositivos móveis, combinados com a computação em nuvem, constituem o ponto de partida de uma nova era. Cloud, Big Data & Analytics, Mobilidade e Cyber Security estão revolucionando o modelo de consumo e a forma das empresas se relacionarem.
Este novo modelo de serviços baseados no consumo com agilidade e flexibilidade deve ser seriamente avaliado, levando em consideração a governança, segurança e continuidade dos negócios no médio e longo prazo.
- Quais os maiores desafios de TI neste momento?
Converter e integrar as novas tecnologias de acordo com as demandas do negócio, garantindo os padrões necessários para que os processos de inovação sejam executados como parte da cultura da empresa, sendo estes mais ágeis e colaborativos, permitindo a transformação da empresa frente a um novo modelo de entrega de serviços de TI.
- Como a inovação pode fazer da TI uma área mais ágil e que resulte em menos custo para as corporações?
Existe um paradoxo referente à inovação: criar com ordem. Adicionalmente, enquanto o mercado utiliza a inovação como hype, os requisitos para o sucesso da organização de TI continuam sendo básicos: disponibilização de software, funcionalidades, adoção do usuário, otimização de TCO, entre outros.
As organizações de TI nas empresas devem prestar muita atenção em três aspectos fundamentais:
1. Desenvolver um modelo de entrega do tipo “all-as a service” conduzido pela disponibilização de aplicações para as áreas de negócio, estabelecendo um novo benchmark dentro da organização e evoluindo na cultura de como o usuário consome serviços de TI, da mesma forma que se consome material de escritório (conforme as suas necessidades).
2. Abordagem da execução: hoje as tecnologias permitem adoção de uma cultura do tipo fail-fast, que foca na execução e entrega de ativos de TI de forma rápida e até agressiva, sempre lembrando que o time to market é externo e não é um SLA dos processos das organizações.
3. Abraçar a consumerização: como um fenômeno que os próprios funcionários estão trazendo de fora para dentro (da empresa), é fato que se deve aceitar que atualmente os funcionários/usuários possuem mais tecnologia em casa do que na empresa, e querem utilizá-la no seu dia a dia, porém mecanismos apropriados de adoção e governança devem ser estabelecidos.
- Qual deve ser o papel do CIO frente às novas tecnologias e tendências de mercado apontadas no evento e quais são?
Pela primeira vez, as áreas de negócio possuem uma “segunda” opção para adquirir serviços de TI, principalmente, na modalidade de software como serviço, criando um by-pass sem precedentes na área de TI. Outro movimento interessante é BYOD, que tem permitido trazer tecnologia de casa para dentro da empresa. Diante deste cenário, o CIO tem um papel de guia, criador de diretriz e governança, visando canalizar de forma consistente e segura a adoção de tecnologia. Em contrapartida, outras tendências tecnológicas, como a Internet das coisas, Big and Fast Data, precisam de um grande suporte da TI para orientar apropriadamente as áreas de negócio, e assim explorar estas tecnologias, isoladas ou integradas, para o desenvolvimento de casos de uso ou funcionalidades com retorno e benefícios tangíveis.