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Ecossistema de Fomento à IoT no Brasil está mobilizado para superar os desafios

10/06/2019
Alexandra Muniz, Daniel Laper, Werter Padilha, Carlos Azen e Tiago Faierstein

A quarta edição do IoT BUSINESS FORUM, evento promovido pelo portal TI Inside e focado na discussão dos modelos de negócios para adoção de Internet das Coisas no país, aconteceu nesta segunda (10/06/2019) no World Trade Center, na capital paulista.
 
A ABES foi representada no encontro por Werter Padilha, coordenador do Comitê de IoT, que participou do painel “Desafio na construção de um ecossistema de fomento a IoT”, ao lado de Tiago Chagas Faierstein, líder do Projeto de Cidades Inteligentes da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI); Carlos Azen, gerente do Departamento de Tecnologias de Informação e Comunicação do BNDES; Daniel Laper, gerente sênior de desenvolvimento de negócios da American Tower; e Alexandra Regina Muniz, gerente de operação da Finep.
 
 Tiago Faierstein

A abertura do painel foi realizada por Tiago Chagas Faierstein, que falou sobre o papel da ABDI neste momento de ruptura representado pelo advento da 4ª Revolução Digital. Neste cenário, a agência tem promovido a difusão das tecnologias e processos da manufatura avançada no país e subsidiado o desenvolvimento de tecnologias e processos. O executivo destacou a criação do Living Lab, estabelecido a partir de uma parceria com o Parque Tecnológico de Itaipu (PTI), que já possui várias tecnologias implementadas, tais como veículos elétricos e medidores inteligentes de energia, e no qual poderão ser testadas diferentes inovações em conjunto com a iniciativa privada. Este lab está recebendo caravanas de prefeitos para que possam ver como se coloca em prática o conceito de cidades inteligentes.
 
Dados sobre o mercado de TIC mundial e a posição do Brasil no ranking global de investimentos em hardware, software e serviços, que integram o Estudo sobre o Mercado Brasileiro de Software – Panorama e Tendências, produzido pela IDC e ABES, foram apresentados por Werter Padilha. Ele destacou o potencial do mercado interno brasileiro e as oportunidades de exportações, ao dizer que “é uma questão de aproveitarmos as oportunidades. As empresas do setor devem abrir suas perspectivas, pois vivemos uma quebra de paradigma, pois software e hardware estão cada vez mais integrados. Não vale mais falar que a empresa só desenvolve softwares”.
 
Fomento à inovação
 
Carlos Azen, gerente do Departamento de Tecnologias de Informação e Comunicação do BNDES, discorreu sobre a missão do BNDES no desenvolvimento das empresas e na modernização da infraestrutura, que tem dado suporte para os avanços em economia criativa, indústria 4.0, cidades inteligentes, agricultura de precisão, entre outras áreas. Ele falou ainda sobre a atuação do banco na elaboração do Plano Nacional de IoT, no fomento à inovação, no financiamento dos testsbeds de projetos e do apoio às startups por meio do programa BNDES Garagem.

Alexandra Regina Muniz, gerente de operação da Finep, falou sobre os diferentes tipos de apoios oferecidos pela financiadora, incluindo o Finep IoT para fomento à inovação, o Finep Startup, o Inovacred (financiamento a empresas com faturamento de até R$ 90 milhões), as subvenções econômicas à Indústria 4.0, os financiamentos não-reembolsáveis para universidades e institutos de pesquisa, entre outras modalidades. Ela destacou que a visão de inovação da Finep é ampla, assim as empresas podem ir até a Finep em busca de financiamentos para projetos de modernização de infraestrutura, novas tecnologias, melhorias de processos e produtos, aquisição de equipamentos etc.    
 
Escalabilidade
 
Daniel Laper, gerente sênior de desenvolvimento de negócios da American Tower, falou sobre a expertise da empresa no compartilhamento de infraestrutura de antenas e do uso da rede LoRaWAN (tecnologia de radiofrequência que permite comunicação a longas distâncias com consumo baixo de energia) para internet das coisas. Esta tecnologia está presente em mais de 100 países e vem sendo utilizada pelas principais operadoras no setor de telecomunicações por contribuir para o aumento de capilaridade das conexões, para fazer os negócios do ecossistema de IoT ganharem escala.