A BSA| Software Alliance, maior defensora do setor global de software perante governos e no mercado internacional, com escritório em São Paulo, encerrou os dez primeiros meses do ano com 9.820 denúncias relacionadas ao uso de softwares piratas ou não licenciados no Brasil. O volume já ultrapassa o total computado para todo 2015, quando a instituição fortaleceu a campanha “Pensando Bem”, que procura conscientizar a população, sobretudo as empresas, sobre os riscos relacionados ao uso de software pirata. A campanha, realizada pela agência 4Buzz na internet e em parceria com a Associação Brasileira das Empresas de Software (ABES) alerta para o fato de que a pirataria no setor é crime, causa muitos prejuízos e a responsabilidade por seu combate deve ser compartilhada.
A campanha divulga os canais e os procedimentos por meio dos quais a população pode relatar com segurança o uso ilegal das ferramentas de software:
www.denunciepirataria.org.br ou
http://empreendedorlegal.org.br. “O uso de softwares piratas abre margem para os ataques cibernéticos, uma prática que acarretou às empresas, somente em 2015, um prejuízo de U$ 400 bilhões. Ou seja, é algo que faz muito mal à economia global”, diz Antonio Eduardo Mendes da Silva (Pitanga), country manager da BSA para o Brasil.
Segundo o levantamento da BSA, nos últimos 12 meses a instituição registrou 12.480 denúncias, o que significa uma média de mais de 1000 relatos por mês. “Nem todas as denúncias procedem, mas de certo é um volume considerável, e nós atribuímos essa mobilização à campanha Pensando Bem e à disseminação de informações às empresas sobre como estabelecer um programa efetivo de gestão de ativos de software (SAM – Software Asset Management), capaz de minimizar os riscos econômicos e reputacionais advindos da pirataria”, diz Pitanga.
A edição de 2016 da pesquisa da BSA sobre uso irregular de softwares em todo o mundo mostra que, no Brasil, o percentual de softwares não licenciados é de 47%.