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Coronavírus traz transformação forçada: mas e as empresas que optaram por não transformar antes da crise?

01/06/2020




*Por Juan Pablo Jiménez

Já faz alguns anos que as empresas estão se transformando e não é novidade falar em transformação digital. No entanto, muitos ainda não consideram a mobilidade de seus colaboradores como parte central dessa transformação. Ao longo dos anos vimos situações que colocaram em xeque as operações usuais das empresas (ataques como o WannaCry, desastres naturais e, agora, alertas de doenças) e as companhias que não optaram por se transformar voluntariamente tiveram de fazê-lo para continuar operando e proteger seus colaboradores -  ou seja, para tentar obter sucesso em uma situação de crise para a qual não estavam preparados.

Porém, a diferença entre as empresas que apostaram na mobilidade e que foram transformadas de maneira planejada é abismal em relação àquelas que precisaram fazê-lo de forma obrigatória. A transformação forçada, sem dúvida, não é um cenário ideal. É uma ação que envolve correr riscos, a começar pela urgência na escolha de um fornecedor de tecnologia. Outa situação é optar por enviar colaboradores para trabalhar de casa sem a tecnologia certa para fazê-lo, o que pode resultar em perda de dados, falta de informações necessárias para o trabalho, acesso limitado às principais aplicações, acesso a dados de redes inseguras e sem mecanismos de proteção, entre outros. E, claro, uma diminuição na produtividade. Nesse contexto, qual o potencial de sucesso do modelo de trabalho remoto? Realmente é possível que não funcione bem e que não atenda às expectativas ou seja negativo para a organização.

A transformação tecnológica planejada, entretanto, oferece às empresas duas ferramentas essenciais para que você possa tomar as melhores decisões em cenários usuais e também em imprevistos: flexibilidade e controle. Flexibilidade para fornecer dados e aplicações independentemente de onde os funcionários estejam ou qual dispositivo utilizem (o que inclui dispositivos não corporativos). Controle para saber onde estão as informações, garantir medidas de segurança, saber quem acessa o quê, habilitar novos acessos e restringir outros etc. Mas, acima de tudo, ela possui uma abordagem preparada para o futuro, buscando ser funcional a longo prazo.

Você acha que está pronto para reagir a uma situação imprevista? Por quanto tempo seus colaboradores podem trabalhar de outro local sendo produtivos? Um dia? Uma semana? E que tal um mês? Se você teve dúvidas para responder a essas perguntas, está na hora de planejar sua transformação. Se a transformação digital nunca foi opcional, agora é menos do que nunca, mas não apenas por conta de cenários complexos que podem surgir, mas como um recurso vital para impulsionar os negócios e sempre capacitar os funcionários.

* Juan Pablo Jiménez, vice-presidente da Citrix para América Latina e Caribe

Aviso: A opinião apresentada neste artigo é de responsabilidade de seu autor e não da ABES – Associação Brasileira das Empresas de Software