O resultado da segunda edição do
Prêmio Mulheres Tech em Sampa - realização da Rede Mulher Empreendedora (RME)
, Tech Sampa - política da Prefeitura Municipal de São Paulo de estímulo à inovação e ao desenvolvimento de startups e
Google for Enterpreneurs – foi divulgado no dia 11 de dezembro, numa cerimônia realizada no auditório do Google. O evento também contou com um debate entre as vencedoras da primeira edição do Prêmio, que discutiram a importância de fomentar a presença de mais mulheres na tecnologia.
Os cinco projetos vencedores, escolhidos entre mais de 50 iniciativas, receberam um total de
50 mil reais, sendo 10 mil para cada um, além de um ano de mentoria com a Ana Fontes, fundadora Rede Mulher Empreendedora. As iniciativas escolhidas, coordenadas por mulheres, têm o propósito de estimular a maior presença de mulheres no setor de tecnologia, e serão realizadas na cidade de São Paulo, ao longo de 2016. O objetivo é desmistificar o universo de startups e da tecnologia como territórios masculinos, ampliando a participação, capacitação e liderança de mulheres na área.
Os projetos ganhadores são:
Academia Lovelace: proposto por Letícia Santos e Jean Lima, o projeto consiste em um curso online de programação, com módulos presenciais. Ao final do curso, como experiência prática, as alunas construirão projetos de tecnologia para entidades sem fins lucrativos.
Curso prograMaria: EuProgrAMO - introdução à lógica de programação e desenvolvimento web: o projeto de Iana Chan e Luciana Fernandes consiste em um curso presencial de programação para mulheres, com carga horária de 32 horas (serão duas turmas, com 30 alunas cada), além da criação de uma rede de mulheres na tecnologia e banco de talentos
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Marialab Hackerspace: idealizado por Vanessa Tonini e Carine Ross, o projeto visa oferecer 10 oficinas de capacitação em tecnologia para mulheres a partir de 14 anos, além de criar uma rede de apoio das participantes para troca de informações e ajuda
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PyLadies São Paulo: Alini, Erika e Pat são as coordenadoras do PyLadies São Paulo. O projeto pretende realizar ao menos nove cursos, ao longo de 2016, para o ensino de programação para mulheres da cidade de São Paulo, utilizando a linguagem Python. Dentre eles, há um curso especialmente voltado para meninas de até 13 anos
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Women Up Games: criado por Ariane Parra e Juliana Batista, o projeto buscar estimular o interesse de mulheres pelo desenvolvimento de games, a partir da realização de cinco Game Days (campeonatos) temáticos para mulheres e sete palestras com o tema "mulheres nos games".
O projeto
"As aventuras de Meg Margadinória no Reino das Formigas", proposto por Tatiana Barros, ganhou Menção Honrosa do comitê julgador pelo seu mérito em se propor a trabalhar com meninas do Ensino Fundamental I, momento em que se inicia o afastamento de meninas das Exatas, através do estereótipo de que "matemática não é coisa de menina".