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Conheça a Bossa Nova Investimentos, parceira do ABES Startup Internship Program
03/08/2020
Tem novidade boa no ar! A Bossa Nova Investimentos se tornou parceria do ABES Startup Internship Program, iniciativa que visa fortalecer as empresas, gerar sinergia entre fundos de investimentos, incubadoras e aceleradoras, além de contribuir para que os negócios possam superar os desafios dos mercados nos quais atuam.
As startups participantes do ABES Startup Internship Program passam a contar com os mais de 33 anos de experiência da ABES nas áreas jurídica, regulatória, tributária e mercadológica pelo período de 6 meses, sem custo. O pacote inclui acesso ao plantão jurídico-tributário, orientadores legais, guias, completa infraestrutura de compliance, pesquisas de mercado e comitês sobre relevantes temas do setor; além de certidões para participação em licitações, planos de saúde e dentário (estes serviços têm custos envolvidos).
A Bossa Nova Investimentos foi fundada em 2011 e tem, atualmente, como sócios Pierre Schurmann (founder), João Kepler, Grupo BMG e Thiago Oliveira. A empresa tem como estratégia investir em negócios de tecnologia em estágio pré-seed (investimos de R$ 100 mil a R$ 500 mil) que sejam B2B ou B2B2C, inovadores, digitais e escaláveis. As startups precisam ter mais de um ano de vida, oferecer produtos/serviços que já estejam validados, operando, faturando (mesmo que pouco) e próximas ao break-even (ou com uma visão clara para chegar nele).
“Preferimos negócios que tenham recebido investimento-anjo ou já tenham sido acelerados; que tenham soluções de tecnologia que usem software e a internet, como as soluções para PMEs e mercados específicos. Não investimos em negócios de governo, e-commerce (que só vendam produtos), games ou hardware e que concorram diretamente com as startups que já estão no nosso portfólio”, explica Rodolfo Santos, CEO da Bossa Nova. Além disso, ele explica que a empresa dá preferência para modelos de negócios sinérgicos ao portfólio e consideramos pontos como: tração, time e TAM (Total Available Market = Mercado total). Confira a entrevista completa que o portal realizou com Rodolfo:
Como avalia essa parceria com a ABES para os projetos das startups apoiadas pela Bossa Nova?
A parceria com a ABES, para a Bossa Nova, é de grande valia, pois nossas startups, que estão em estágio inicial, precisam constantemente de smart money em seus negócios. Além disso, a maioria de nossas startups possui um modelo SaaS e ter uma parceria com uma Associação Brasileira das Empresas de Software pode conectá-las com players importantes do mercado e ajudá-las a crescer e a escalar mais assertivamente. Por isso, é muito bem-vindo todo o apoio oferecido pela ABES para nós.
Quantas startups e empresas são investidas e quais são os principais projetos apoiados pela Bossa Nova em andamento, atualmente?
Atualmente, possuímos mais de 500 startups investidas em nosso portfólio, com aportes nas cinco regiões do Brasil. Os principais projetos apoiados, portanto, são relacionados a nossa Rede Bossa (comunidade de empreendedores das startups investidas), na qual o objetivo é a aquisição, retenção e engajamento de seus membros. Para isso, utilizamos algumas estratégias como: oferecer conteúdo de qualidade gratuito e exclusivo; benefícios e parcerias, eventos, conexões valorosas, programa de mentorias, entre outras ações que desenvolvemos para nosso portfólio com o intuito de agregar cada vez mais valor a ele. Para fomento do ecossistema nacional, a Bossa Nova também apoia e é mantenedora de instituições como a Associação Brasileira das Startups, além de ser patrocinadora de grandes eventos como CASE, Startup Summit, Sky.One Connect, entre outros.
Tem algum case de sucesso que gostaria de citar?
Um case de sucesso interessante dentro do nosso portfólio foi o da startup investida Vai.Car, empresa especializa no setor de aluguel de carros que anunciou, ao final de fevereiro de 2020, uma nova rodada de captação de R$ 380 milhões, liderada pela XP Investimentos e com participação também da Bossa Nova, Banco BMG e BTG Pactual, por meio do Boostlab. A Vai já realizou mais de 40 mil locações e seu principal diferencial é o sistema de aprovação dos motoristas, que consiste em um sistema de algoritmos que cruza diversos dados diferentes para a triagem do candidato a utilizar seus serviços.
Por que a Bossa Nova tem foco em projetos na fase pré-seed? Quais os principais desafios para o empreendedor e o investidor nessa fase? Como ter retorno do investimento?
Na Bossa Nova Investimentos, apesar de sermos uma Venture Capital, trabalhamos com o conceito de Pré-Seed, porque acreditamos que este é o recurso escasso e necessário para que as startups se desenvolvam de forma estratégica e consciente no mercado. Além disso, acreditamos também que desta forma a Bossa Nova se posiciona no gap que existe entre os Investidores-anjo e as empresas de Venture Capital no Brasil. Ressalto que mantemos relacionamentos com vários Venture Capitalist, para que as startups do nosso portfólio possam ser apresentadas e alcançarem o marco da Série A. Os princípios e diretrizes que reunimos ajudaram várias dessas startups com orientações, capacitações e informações que são utilizadas e aplicadas para os níveis exigidos em uma fase Série A altamente competitiva.
Quais são os desafios e perspectivas para o Venture Capital (VC) com a pandemia?
O comportamento das rodadas de investimento, que serão mais longas. Já existe uma desaceleração do mercado e vai acontecer uma diminuição de capital para novos investimentos. As avaliações serão mais baixas devido a grande preocupação por parte dos fundadores por necessidade de capital para enfrentar essas incertezas e manter um fluxo de caixa saudável. Neste momento de crise, recomenda-se que os investidores aproveitem as oportunidades, entendam a importância da diversificação de portfólio, como sendo uma prioridade.
No entanto, é importante lembrar que a humanidade se mostrou resiliente e adaptável em tempos de crise. Algumas das maiores inovações vieram de momentos de tremendo estresse e novas oportunidades surgem de mudanças drásticas na vida das pessoas. Estamos confiantes de que todos nós sairemos mais fortes desta crise e continuaremos a nos apoiar ao longo do caminho.
Quais são as dicas para os investidores e empreendedores neste momento?
A dica para quem quer investir em capital de risco (startups) é procurar se conectar com pessoas que já possuam experiência no ramo como, por exemplo, uma empresa especializada em investimentos, como a Bossa Nova. Outra importante dica, principalmente para momentos de crise, é diversificar o portfólio de investimentos, evitando colocar todo seu dinheiro em apenas uma startup, pois pulverizar diminui o risco.
A dica para quem quer empreender em meio à pandemia é buscar as áreas menos afetadas pela crise e procurar oferecer alguma solução que seja relacionada a alguma dor desse mercado escolhido (ex: vendas online, marketing digital, telemedicina etc.). Ademais, é imprescindível a escolha de um time competente para executar a ideia e, claro, tudo será mais fácil se os empreendedores também já tiverem um background nesse segmento que irão atuar.
Tem novidade boa no ar! A Bossa Nova Investimentos se tornou parceria do ABES Startup Internship Program, iniciativa que visa fortalecer as empresas, gerar sinergia entre fundos de investimentos, incubadoras e aceleradoras, além de contribuir para que os negócios possam superar os desafios dos mercados nos quais atuam.
As startups participantes do ABES Startup Internship Program passam a contar com os mais de 33 anos de experiência da ABES nas áreas jurídica, regulatória, tributária e mercadológica pelo período de 6 meses, sem custo. O pacote inclui acesso ao plantão jurídico-tributário, orientadores legais, guias, completa infraestrutura de compliance, pesquisas de mercado e comitês sobre relevantes temas do setor; além de certidões para participação em licitações, planos de saúde e dentário (estes serviços têm custos envolvidos).
A Bossa Nova Investimentos foi fundada em 2011 e tem, atualmente, como sócios Pierre Schurmann (founder), João Kepler, Grupo BMG e Thiago Oliveira. A empresa tem como estratégia investir em negócios de tecnologia em estágio pré-seed (investimos de R$ 100 mil a R$ 500 mil) que sejam B2B ou B2B2C, inovadores, digitais e escaláveis. As startups precisam ter mais de um ano de vida, oferecer produtos/serviços que já estejam validados, operando, faturando (mesmo que pouco) e próximas ao break-even (ou com uma visão clara para chegar nele).
“Preferimos negócios que tenham recebido investimento-anjo ou já tenham sido acelerados; que tenham soluções de tecnologia que usem software e a internet, como as soluções para PMEs e mercados específicos. Não investimos em negócios de governo, e-commerce (que só vendam produtos), games ou hardware e que concorram diretamente com as startups que já estão no nosso portfólio”, explica Rodolfo Santos, CEO da Bossa Nova. Além disso, ele explica que a empresa dá preferência para modelos de negócios sinérgicos ao portfólio e consideramos pontos como: tração, time e TAM (Total Available Market = Mercado total). Confira a entrevista completa que o portal realizou com Rodolfo:
Como avalia essa parceria com a ABES para os projetos das startups apoiadas pela Bossa Nova?
A parceria com a ABES, para a Bossa Nova, é de grande valia, pois nossas startups, que estão em estágio inicial, precisam constantemente de smart money em seus negócios. Além disso, a maioria de nossas startups possui um modelo SaaS e ter uma parceria com uma Associação Brasileira das Empresas de Software pode conectá-las com players importantes do mercado e ajudá-las a crescer e a escalar mais assertivamente. Por isso, é muito bem-vindo todo o apoio oferecido pela ABES para nós.
Quantas startups e empresas são investidas e quais são os principais projetos apoiados pela Bossa Nova em andamento, atualmente?
Atualmente, possuímos mais de 500 startups investidas em nosso portfólio, com aportes nas cinco regiões do Brasil. Os principais projetos apoiados, portanto, são relacionados a nossa Rede Bossa (comunidade de empreendedores das startups investidas), na qual o objetivo é a aquisição, retenção e engajamento de seus membros. Para isso, utilizamos algumas estratégias como: oferecer conteúdo de qualidade gratuito e exclusivo; benefícios e parcerias, eventos, conexões valorosas, programa de mentorias, entre outras ações que desenvolvemos para nosso portfólio com o intuito de agregar cada vez mais valor a ele. Para fomento do ecossistema nacional, a Bossa Nova também apoia e é mantenedora de instituições como a Associação Brasileira das Startups, além de ser patrocinadora de grandes eventos como CASE, Startup Summit, Sky.One Connect, entre outros.
Tem algum case de sucesso que gostaria de citar?
Um case de sucesso interessante dentro do nosso portfólio foi o da startup investida Vai.Car, empresa especializa no setor de aluguel de carros que anunciou, ao final de fevereiro de 2020, uma nova rodada de captação de R$ 380 milhões, liderada pela XP Investimentos e com participação também da Bossa Nova, Banco BMG e BTG Pactual, por meio do Boostlab. A Vai já realizou mais de 40 mil locações e seu principal diferencial é o sistema de aprovação dos motoristas, que consiste em um sistema de algoritmos que cruza diversos dados diferentes para a triagem do candidato a utilizar seus serviços.
Por que a Bossa Nova tem foco em projetos na fase pré-seed? Quais os principais desafios para o empreendedor e o investidor nessa fase? Como ter retorno do investimento?
Na Bossa Nova Investimentos, apesar de sermos uma Venture Capital, trabalhamos com o conceito de Pré-Seed, porque acreditamos que este é o recurso escasso e necessário para que as startups se desenvolvam de forma estratégica e consciente no mercado. Além disso, acreditamos também que desta forma a Bossa Nova se posiciona no gap que existe entre os Investidores-anjo e as empresas de Venture Capital no Brasil. Ressalto que mantemos relacionamentos com vários Venture Capitalist, para que as startups do nosso portfólio possam ser apresentadas e alcançarem o marco da Série A. Os princípios e diretrizes que reunimos ajudaram várias dessas startups com orientações, capacitações e informações que são utilizadas e aplicadas para os níveis exigidos em uma fase Série A altamente competitiva.
Quais são os desafios e perspectivas para o Venture Capital (VC) com a pandemia?
O comportamento das rodadas de investimento, que serão mais longas. Já existe uma desaceleração do mercado e vai acontecer uma diminuição de capital para novos investimentos. As avaliações serão mais baixas devido a grande preocupação por parte dos fundadores por necessidade de capital para enfrentar essas incertezas e manter um fluxo de caixa saudável. Neste momento de crise, recomenda-se que os investidores aproveitem as oportunidades, entendam a importância da diversificação de portfólio, como sendo uma prioridade.
No entanto, é importante lembrar que a humanidade se mostrou resiliente e adaptável em tempos de crise. Algumas das maiores inovações vieram de momentos de tremendo estresse e novas oportunidades surgem de mudanças drásticas na vida das pessoas. Estamos confiantes de que todos nós sairemos mais fortes desta crise e continuaremos a nos apoiar ao longo do caminho.
Quais são as dicas para os investidores e empreendedores neste momento?
A dica para quem quer investir em capital de risco (startups) é procurar se conectar com pessoas que já possuam experiência no ramo como, por exemplo, uma empresa especializada em investimentos, como a Bossa Nova. Outra importante dica, principalmente para momentos de crise, é diversificar o portfólio de investimentos, evitando colocar todo seu dinheiro em apenas uma startup, pois pulverizar diminui o risco.
A dica para quem quer empreender em meio à pandemia é buscar as áreas menos afetadas pela crise e procurar oferecer alguma solução que seja relacionada a alguma dor desse mercado escolhido (ex: vendas online, marketing digital, telemedicina etc.). Ademais, é imprescindível a escolha de um time competente para executar a ideia e, claro, tudo será mais fácil se os empreendedores também já tiverem um background nesse segmento que irão atuar.