11/09/2015
O diretor administrativo do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), Orlando Pessuti, e o presidente da Federação das Indústrias do Paraná (FIEP), Edson Campagnolo, assinaram nesta quinta-feira (10) termo de cooperação técnica para apoiar investimentos em projetos relacionados à Eficiência Energética no setor industrial.
A proposta é aumentar a competitividade das indústrias paranaenses, a partir da redução de custos com energia e do consumo de recursos naturais, como forma de respeitar o meio ambiente e incentivar a inovação.
O acordo faz parte do BRDE Energia, programa que oferece linhas de crédito para projetos envolvendo energias renováveis e eficiência energética, com repasses do BNDES e FINEP. O banco também usará recursos próprios para mais uma linha do programa, no valor de R$ 60 milhões.
Pelo termo de cooperação técnica, o Sistema FIEP orientará os empresários sobre as condições de financiamento previstas no programa BRDE Energia e a documentação necessária para o processo, como também indicará ofertas de serviços técnicos relacionados à eficiência energética que integrarão o dossiê necessário para protocolo dos projetos junto ao BRDE.
BRDE Energia
O BRDE Energia é um programa de apoio ao financiamento de projetos de eficiência energética e microgeração distribuída. Contempla substituição de equipamentos, implantação de sistemas de gerenciamento e controle do consumo de energia, modernização de instalações produtivas, entre outras iniciativas.
O objetivo é dar suporte a empresas e novos empreendimentos nos seus investimentos em eficiência energética, por meio da concessão de crédito através de linhas de financiamento específicas. Também será foco do programa o fomento ao investimento à geração de energia de fontes renováveis.
São elegíveis ao financiamento empresas, propriedades rurais, entidades públicas e demais instituições. O projeto deve detalhar o conjunto de ações e metas que devem contribuir para a redução do desperdício e racionalização no uso de energia. Os itens financiados são:
• Pesquisas e desenvolvimento de novos produtos, processos ou serviços, bem como substituição e ou aprimoramento dos já existentes visando promover maior eficiência energética no ambiente produtivo ou comercial.
• Modernização e ou adequação das instalações produtivas ou comerciais visando proporcionar maior eficiência energética.
• Aquisição de softwares e serviços relacionados a projetos de eficiência energética.
• Aquisição de máquinas e equipamentos com melhor desempenho energético.
• Substituição de sistemas tradicionais de iluminação pública ou empresarial por sistemas mais eficientes.
• Implantação de sistemas de transmissão e distribuição de energia elétrica mais eficientes e redes inteligentes (“Smart Grid”).
• Implantação de sistemas de micro e minigeração distribuída, incluindo equipamentos importados.
• Ampliação ou implantação de sistema de geração de vapor ou eletricidade a partir de biomassa, energia eólica, energia solar e pequenas centrais hidrelétricas.
As taxas variam conforme a natureza do investimento é o prazo da operação. As taxas mais baixas estão destinadas aos projetos de inovação, com custo de TJLP+1,0%a.a. e prazo de até 8 anos. Em outras linhas, o prazo total pode alcançar até 12 anos.