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Brasil precisa de um presidente capaz de negociar e conduzir as reformas
12/06/2018
Apesar disso, o economista prevê que a inflação brasileira para o ano será de 3,8% e que, mesmo com a taxa de crescimento do PIB brasileiro ficando abaixo da meta inicial estabelecida pelo governo federal, o Brasil tem vários aspectos macroeconômicos positivos: o saldo da balança comercial, o crescimento das exportações, o déficit em conta corrente praticamente zerado e a queda na taxa Selic. “O país precisa controlar suas finanças públicas e, nos próximos anos, poderá voltar a crescer de forma robusta. Entretanto, o resultado das eleições é um fator crítico neste cenário”, ponderou Barros.
Emerson Kapaz, consultor e empresário, foi o segundo convidado do dia e reconheceu que o atual momento político requer que os homens públicos realizem um pacto pelo país e de lideranças com capacidade de negociação. Em sua avaliação, o governo Temer vive uma crise de autoridade e confiança, sendo que Henrique Meirelles (PMDB) não deveria ter deixado o cargo de ministro da Fazenda para ir em busca de uma candidatura à presidência inviável.
Jair Bolsonaro (PSL), Geraldo Alckmin (PSDB), Marina Silva (Rede) e Ciro Gomes (PDT) são os quatro candidatos que, efetivamente, estão na disputa eleitoral à Presidência da República, segundo Kapaz. “Temos inflação e taxa Selic em baixa. A população brasileira está madura e apoia o combate à corrupção. Sabemos que o Brasil precisa dar continuidade às reformas, inclusive existem bons projetos de reforma tributária no Congresso, que podem ver viabilizados mais rapidamente do que se imagina”, concluiu.
Para Plínio Vicente Ceccon, CFO da Comparex, o ABES DIGITAL COFFEE proporcionou uma oportunidade de ouro para a obtenção de análises qualificadas, que se destacaram pela profundidade das discussões. "Sou economista de formação e fiquei positivamente impressionado. Eu estou acompanhando matérias econômicas e políticas e procuro ficar bem informado nesse momento de tanta turbulência. E, de todos os debates dos quais eu participei, o de hoje foi o que vi mais clareza na abordagem do tema. E, apesar do cenário, as discussões deixaram uma mensagem de esperança e de otimismo. A ABES está de parabéns", avaliou.
Nesta terça (12/06), ocorreu a primeira edição do ABES DIGITAL COFFEE, uma iniciativa da associação que vai reunir associados e especialistas para falar de desenvolvimento, tendências, inovação, economia, política, entre outros assuntos de interesse dos empresários, que sabem da importância de informação qualificada para seu planejamento estratégico.
Jorge Sukarie, presidente do Conselho da ABES, deu as boas-vindas aos participantes e chamou o primeiro convidado da manhã: o consultor, escritor e economista José Roberto Mendonça de Barros, que abordou aspectos macroeconômicos internacionais e nacionais.
Jorge Sukarie, presidente do Conselho da ABES, deu as boas-vindas aos participantes e chamou o primeiro convidado da manhã: o consultor, escritor e economista José Roberto Mendonça de Barros, que abordou aspectos macroeconômicos internacionais e nacionais.
Barros: Brasil precisa controlar finanças
Além de explicar os impactos da política comercial agressiva de Donald Trump (EUA), que traz novos desafios para os países emergentes, Barros pontuou que o preço mundial do barril de petróleo deverá recuar, pois a OPEP (Organização dos Países Produtores de Petróleo) já anunciou que aumentará a produção mundial, aliviando esta pressão sobre os custos. Ele ponderou que a alta do dólar é um movimento da moeda que não afeta somente o Brasil e é necessário ficar atento às decisões do Federal Reserve (Fed, o Banco Central norte-americano), que deverá aumentar novamente a taxa de juros em 2018.
Apesar disso, o economista prevê que a inflação brasileira para o ano será de 3,8% e que, mesmo com a taxa de crescimento do PIB brasileiro ficando abaixo da meta inicial estabelecida pelo governo federal, o Brasil tem vários aspectos macroeconômicos positivos: o saldo da balança comercial, o crescimento das exportações, o déficit em conta corrente praticamente zerado e a queda na taxa Selic. “O país precisa controlar suas finanças públicas e, nos próximos anos, poderá voltar a crescer de forma robusta. Entretanto, o resultado das eleições é um fator crítico neste cenário”, ponderou Barros.
Kapaz: população madura
Emerson Kapaz, consultor e empresário, foi o segundo convidado do dia e reconheceu que o atual momento político requer que os homens públicos realizem um pacto pelo país e de lideranças com capacidade de negociação. Em sua avaliação, o governo Temer vive uma crise de autoridade e confiança, sendo que Henrique Meirelles (PMDB) não deveria ter deixado o cargo de ministro da Fazenda para ir em busca de uma candidatura à presidência inviável.
Jair Bolsonaro (PSL), Geraldo Alckmin (PSDB), Marina Silva (Rede) e Ciro Gomes (PDT) são os quatro candidatos que, efetivamente, estão na disputa eleitoral à Presidência da República, segundo Kapaz. “Temos inflação e taxa Selic em baixa. A população brasileira está madura e apoia o combate à corrupção. Sabemos que o Brasil precisa dar continuidade às reformas, inclusive existem bons projetos de reforma tributária no Congresso, que podem ver viabilizados mais rapidamente do que se imagina”, concluiu.
Para Plínio Vicente Ceccon, CFO da Comparex, o ABES DIGITAL COFFEE proporcionou uma oportunidade de ouro para a obtenção de análises qualificadas, que se destacaram pela profundidade das discussões. "Sou economista de formação e fiquei positivamente impressionado. Eu estou acompanhando matérias econômicas e políticas e procuro ficar bem informado nesse momento de tanta turbulência. E, de todos os debates dos quais eu participei, o de hoje foi o que vi mais clareza na abordagem do tema. E, apesar do cenário, as discussões deixaram uma mensagem de esperança e de otimismo. A ABES está de parabéns", avaliou.