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Brasil ocupa antepenúltimo lugar em ranking que avalia computação em nuvem

23/05/2016


Apesar da posição, país progrediu desde 2013, segundo estudo da BSA
 
Estudo divulgado pela BSA | The Software Alliance coloca o Brasil em 22º lugar em ranking com 24 países que avalia políticas relacionadas à computação em nuvem de cada um deles com base na performance em sete áreas. As nações avaliadas representam cerca de 80% do mercado de TI. Apesar de ter permanecido na antepenúltima colocação, o Brasil progrediu desde a última edição do estudo, em 2013, passando de 44,1 para 48,5 pontos. As duas primeiras posições ficaram com Japão e Estados Unidos.
 
A computação em nuvem permite que qualquer um – uma start-up, um consumidor, uma pequena empresa, uma entidade governamental  – possa ter acesso à tecnologia de forma eficiente e econômica. Estes serviços, por sua vez, abrem as portas para  conectividade, produtividade e competitividade sem precedentes.
 
Os resultados deste ano revelam que quase todos os países realizaram melhorias em suas políticas relacionadas à computação em nuvem desde o último relatório. Entretanto, a lacuna entre os países com as melhores, intermediárias e piores colocações aumentou.
 
“É promissor que o Brasil tenha aumentado sua pontuação. Entretanto, o fato do país ter políticas que dificultam a inovação através da computação em nuvem mostra que ainda há muito trabalho a ser feito", afirma a Presidente e CEO da BSA | The Software Alliance, Victoria Espinel. "Países ao redor do mundo precisam reconhecer que suas políticas afetam o mercado global. O relatório é um alerta para que todos os governos trabalhem em conjunto para garantir os benefícios da computação em nuvem em todo o mundo", analisa Espinel.
 
Segundo o estudo, o Brasil tem fraquezas do ponto de vista legislativo, uma das principais razões para que o país permaneça nas últimas posições da lista. Por exemplo, não há legislação apropriada e balanceada para assegurar a privacidade de dados. Também existem lacunas na área de proteção à propriedade intelectual e os processos judiciais são muito lentos, o que prejudica os detentores de direitos autorais. O Brasil avançou principalmente nas áreas de  segurança, infraestrutura e liberdade na internet.
 
No que tange à colocação geral, os países que mais progrediram foram a África do Sul (subindo seis posições) e o Canadá (subindo cinco posições). Três dos países colocados entre as últimas posições – Tailândia, Brasil e Vietnã – continuaram a demonstrar progresso. Os maiores mercados de TI do mundo, como Japão, Estados Unidos e Alemanha, permaneceram estáveis, com ganhos moderados.
 
No entanto, tendências negativas também emergiram. Por exemplo, países como Rússia e China impuseram novas políticas que limitam a capacidade dos prestadores de serviços de mover dados através das fronteiras causando obstáculos à computação em nuvem.
 
 
Ranking Completo:
 
1.         Japão
2.         Estados Unidos
3.         Alemanha
4.         Canadá
5.         França
6.         Austrália
7.         Singapura
8.         Itália
9.         Reino Unido
10.      Polônia
11.      Espanha
12.      Coréia
13.      Malásia
14.      África do Sul
15.      México
16.      Argentina
17.      Rússia
18.      Índia
19.      Turquia
20.      Indonésia
21.      Tailândia
22.      Brasil
23.      China
24.      Vietnã
 
O estudo completo está disponível no link www.bsa.org/cloudscorecard