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Banco Intermedium, MRV e Localiza criam espaço de fomento à inovação e ao empreendedorismo em BH

11/05/2017


Iniciativa chamada de Órbi será inaugurada em julho e pretende conectar todo ecossistema de startups mineiro
 
O Banco Intermedium, a MRV e a Localiza anunciam a criação do Órbi, iniciativa conjunta, sem fins lucrativos, que busca fomentar a inovação e o empreendedorismo. O espaço de conexão de startups, com previsão de inauguração para julho, funcionará em uma área de 1.200 metros quadrados localizada na Avenida Antônio Carlos, no bairro de Lagoinha, em Belo Horizonte (MG). O investimento conjunto na iniciativa é de, aproximadamente, R$ 3 milhões.
 
Belo Horizonte tem se destacado como um dos principais polos tecnológicos do País, com grande número de empresas de tecnologia e forte geração de empregos no setor. Este ecossistema favorável ao desenvolvimento de negócios tecnológicos se traduziu em diversas iniciativas como, por exemplo, a formação do San Pedro Valley (SPV), ecossistema de startups da cidade.
 
O Órbi é resultado da criação conjunta entre empreendedores, algumas startups da San Pedro Valley e as três empresas mantenedoras. O projeto será um ponto de encontro em Belo Horizonte para resolver a lacuna por um local que conecte todo este ecossistema tecnológico, dissemine conhecimento e ajude no desenvolvimento de startups. A iniciativa terá áreas de trabalho permanentes e temporárias para startups, além de espaço para cursos, workshops e eventos.
 
De acordo com João Vitor Menin, presidente do Banco Intermedium e idealizador do projeto, o Órbi será lançado pelas três empresas mantenedoras, que têm diversas iniciativas na área de inovação, para conectar o ecossistema de startups mineiro e incentivar o desenvolvimento de um berço para novos negócios. “As taxas de mortalidade de startups são altas no Brasil, queremos ajudar a reverter este quadro ao atrair investimentos e ajudar na qualificação destas empresas”, destaca o executivo.
 
Um programa de startups residentes será criado pelo Órbi para receber, inicialmente, 20 startups em estágio pós-aceleração e que já estejam gerando receita. Estas empresas terão espaços de trabalho permanentes no local e receberão ajuda especializada para se qualificarem a receber investimentos. Os critérios de seleção destas empresas estão sendo definidos e serão divulgados, posteriormente.
 
“Estamos fechando parcerias nacionais e internacionais com empresas especializadas para preparar um diagnóstico do atual estágio e um plano de negócios qualificado a fim de que as startups residentes se tornem aptas a receber recursos e se desenvolver. Vamos mostrar aos potenciais investidores que temos startups com potencial de gerar alto impacto e retorno de seus investimentos”, destaca Menin. “Também estamos estreitando laços com universidades e centros de inovação que nos ajudarão a criar o pilar de educação empreendedora e de capacitação de startups do Órbi”.
 
O Órbi ainda contará com 10 startups âncoras, formadas por grandes startups de Minas Gerais, que serão parceiras do projeto ao compartilhar seu know-how e realizar mentoria para as menores.