A operação de busca e apreensão ocorreu em um depósito, localizado na região Metropolitana do Rio de Janeiro, responsável pelo abastecimento do Camelódromo da Pavuna
Na última quarta-feira, dia 06 de março, agentes da Delegacia de Repressão aos Crimes contra a Propriedade Imaterial - DRCPIM, com o apoio da Guarda Municipal e suporte logístico da ABES, realizaram uma operação de busca e apreensão em um depósito, localizado na Região Metropolitana do Rio de Janeiro, responsável pelo abastecimento do Camelódromo da Pavuna.
A ação, que resultou na apreensão de mais de 17.150 CDs e DVDs piratas, foi realizada em decorrência de investigações e teve o apoio da Associação Brasileira das Empresas de Software (ABES), que realiza um trabalho intenso, em conjunto com as autoridades policiais em todas as regiões do Brasil, para reprimir a comercialização de softwares piratas.
Perua lotada de CDs e DVDs apreendidos
De acordo com balanço anual das apreensões de mídias ilegais, registrado pela entidade em 2012, o Rio de Janeiro foi o Estado com maior número de mídias apreendidas no ano, totalizando 272.052, seguido pelo Paraná, com 210.471 unidades.
Em 2012, foram apreendidos, no total, 634.189 CDs e DVDs piratas no Brasil. Esses números são resultado das apreensões realizadas por autoridades de várias regiões do país, que a entidade divulga e muitas vezes oferece também o apoio logístico.
Depósito estourado lotado de prateleiras com material ilegal
Novo portal de Denúncias contra Pirataria de Software
Como parte dos esforços para reduzir a pirataria de software no Brasil, a ABES, em conjunto com a (BSA) The Software Alliance, lançaram um portal de denúncias de pirataria de software, o
www.denunciepirataria.org.br, com foco em empresas e revendas que utilizam ou comercializam programas sem o devido licenciamento.
As denúncias são anônimas e devem ser submetidas por meio do site. Após serem apuradas pelas duas associações e, havendo indício de irregularidade, serão tomadas medidas necessárias para que os casos sejam resolvidos rapidamente. As entidades podem comunicar os fabricantes de software, as autoridades locais e mover ações judiciais para garantir que a lei de software do Brasil seja respeitada.