A Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) lançou o estudo Avaliação das Estratégias de Negócios das Empresas de Circuitos Integrados do Programa CI-Brasil, que analisa a situação atual das empresas brasileiras de circuitos integrados, avalia a eficácia das ações governamentais para capacitação e estratégias de negócios e propõe novos modelos de gestão para a inserção competitiva das empresas no mercado internacional. A Softex (Associação para a Promoção da Excelência do Software Brasileiro) coordenou e executou o diagnóstico.
Segundo o estudo, o Brasil conta com 600 projetistas de circuitos integrados em atividades nas
design houses. Há duas
foundries em fase de implantação – uma em Porto Alegre (RS) e outra em Ribeirão das Neves (MG) – e duas empresas de encapsulamento e testes. O país também possui dois centros de treinamento, em Porto Alegre e em Campinas (SP), para a formação de cerca de oitenta projetistas por ano. Para a capacitação, são concedidas mais de 600 bolsas e estimam-se investimentos de aproximadamente R$ 40 milhões por ano.
As design houses no Brasil
São 22
design houses (empresas de projeto de circuitos integrados) participantes ou parceiras do Programa CI-Brasil, coordenado pelo MCTI, incluindo instituições com ou sem fins lucrativos e empresas subsidiárias de multinacionais, distribuídas por todo o território nacional.
Por meio do CI-Brasil, o governo brasileiro tem investido, desde 2005, no treinamento de profissionais para atividades de design, ao mesmo tempo em que incentiva o surgimento de empresas emergentes para atuarem com o apoio de institutos de ciência e tecnologia e de universidades. O CI-Brasil está incluído no Programa Brasil Maior (PBM), a política industrial do governo.
O estudo completo está disponível no site da ABDI (
www.abdi.com.br).