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30% dos profissionais de segurança reformulariam atual sistema

28/08/2014

A Websense, Inc. divulgou novos resultados do levantamento global realizado pelo Instituto Ponemon “Obstáculos, Renovação e Aumento da Educação em Segurança”, que revelou os desafios de comunicação entre profissionais de segurança de TI e executivos, o desejo de reformular os atuais sistemas de segurança e o conhecimento limitado sobre segurança entre os executivos e funcionários. O levantamento com quase 5.000 profissionais de segurança em TI em todo o mundo revela uma lacuna em relação a conhecimento e recursos nas empresas, elevando o nível de vulnerabilidade e risco de violações nos dados corporativos.
 
“Este levantamento do Instituto Ponemon destaca que a falta de comunicação, educação e sistemas de segurança inadequados viabiliza aos cibercriminosos atacarem organizações em todo o mundo”, disse John McCormack, CEO da Websense. “Não é surpresa que tantos profissionais de segurança estejam decepcionados com o nível de proteção de suas atuais soluções, uma vez que muitas empresas ainda utilizam soluções legadas que não conseguem barrar a cadeia de ameaças e impedir o roubo de dados”.
 
O relatório “Obstáculos, Renovação e Aumento da Educação em Segurança” avaliou profissionais de segurança em TI com uma média de dez anos de experiência em campo, provenientes de 15 países: Austrália, Brasil, Canadá, China, França, Alemanha, Hong Kong, Índia, Itália, México, Holanda, Singapura, Suécia, Reino Unido e Estados Unidos. Os resultados revelam um consenso global de que as organizações devem corrigir a lacuna de comunicação entre as equipes de segurança e executivos para melhor proteção contra ataques avançados e o roubo de dados. No Brasil, o levantamento foi feito com 392 profissionais de TI e segurança de TI.
 
Obstáculos na comunicação entre profissionais de segurança e executivos:
 
•          31% das equipes de segurança de TI nunca comentaram com os executivos da empresa sobre questões de cibersegurança. (Brasil 36%)
 
•          Dos que conversaram, quase um quarto (23%) admite que a frequência foi anual e outros 19%  semestralmente. Apenas 11% responderam trimestralmente e 1% com frequência semanal. (Brasil 22% anualmente, 18% semestralmente e 1% semanalmente). 
 
•          Apenas 38% acreditam que suas empresas investem o suficiente em pessoal e tecnologias qualificadas a fim de atingir eficácia na execução dos objetivos e missão da segurança virtual em suas empresas. (Brasil 42%)
Equipes de segurança pedem uma renovação completa do sistema de segurança:
 
•          29% dos entrevistados reformulariam completamente os atuais sistemas de segurança de suas empresas caso possuíssem os recursos e a oportunidade (Brasil 31%)
 
•          Quase metade (47%) se sentiu desapontada com frequência com o nível de proteção que acabou sendo oferecido por uma solução de segurança adquirida (Brasil 61%). Somente 12% nunca se sentiram decepcionados com suas soluções de segurança (Brasil 4%).
 
•          56% acreditam que uma violação de dados provocaria uma troca de fornecedores de segurança (Brasil 55%).
 
•          APTs e ataques de roubo de dados são os principais receios dos profissionais de segurança de TI (Brasil idem).
 
•          Mais encorajador é que 49% dizem estar pensando em realizar investimentos e ajustes significativos em suas defesas de cibersegurança durante os próximos 12 meses (Brasil 61%).
 
Aumento da educação em segurança:
 
•          52% das empresas não oferecem educação em cibersegurança aos funcionários, com apenas 4% planejando fazê-lo nos próximos 12 meses (Brasil 58% e 10%, respectivamente).
 
•          Menos da metade (42%) dos profissionais de segurança de TI passou por um processo de treinamento em ameaças cibernéticas em sua atual função. Daqueles que passaram pelo processo, quase todos (94%) consideraram isso importante em termos de gestão dos riscos virtuais (Brasil 23% e 92%, respectivamente).
 
•          Profissionais de segurança acreditam que os três eventos principais que obrigariam as equipes executivas a destinar mais dinheiro às iniciativas de cibersegurança são: roubo de propriedade intelectual (67%), violação envolvendo dados de clientes (53%) e perda de receita em virtude do tempo de inatividade do sistema (49%) (Brasil 75%, 46% e 57%, respectivamente).
 
Além dos resultados da pesquisa, o relatório também inclui conclusões baseadas nos dados obtidos e recomendações para resolver as lacunas na tecnologia, comunicação e educação em segurança. Uma versão completa do relatório, incluindo a metodologia do levantamento, resultados consolidados e taxas individuais de resposta por país estão disponíveis em http://www.websense.com/content/2014-ponemon-report-part-2.aspx?cmpid=prnr7.17.14.